segunda-feira, 4 de julho de 2011

Eclipse Xtend: Soluções integradas ao IDE para geração de código e injeção de dependências

Foi anunciada a versão beta da linguagem Eclipse Xtend 2. A Xtend é uma linguagem de programação baseada na linguagem Java, com tipagem estática, que, ao contrário da maioria das linguagens que rodam na JVM, não gera bytecode, mas sim código Java.
Conforme apresentado por Sven Efftinge, um dos criadores da linguagem, em seu blog, a linguagem Xtend tem como objetivo ser uma solução melhor para a implementação de injeção de dependências; também se adequa bem à geração de código. A Xtend foi baseda na XText, uma linguagem primariamente voltada ao desenvolvimento de outras linguagens.
As principais características da atual versão da XTend são:
- Inferência avançada de tipos, que praticamente remove a necessidade de declaração de tipos;
- Suporte completo ao uso de tipos genéricos (Generics);
- Implementação que permite o uso de Closures;
- Suporte à JSR 330 para fazer injeção de dependências;
- Capacidade de fazer chamadas de métodos polimórficos;
- Melhorias no comando switch para a realização de casts implícitos;
- Sintaxe e semântica em que todas as sentenças são tratadas como expressões;

- Sintaxe baseada em templates, com tratamento inteligente de espaços em branco;
- E, como dito acima, a geração de código Java no lugar de bytecode.
Uma vantagem da Xtend é que a linguagem já está completamente integrada com o IDE Eclipse, o que permite o acesso a todo ferramental de desenvolvimento disponível no ambiente, tais como code completion, depuração automática durante a digitação, uso do depurador com inspeção de variáveis e breakpoints, entre outros recursos bem conhecidos pelos desenvolvedores.
A data prevista para o lançamento da versão final da linguagem é 22 de junho. A versão beta está disponível para download no site da Itemis, juntamente com releases nightly do Eclipse.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Textos em Comic Sans podem ajudar estudantes a aprender

Eis um plot twist que ninguém esperava. Comic Sans, a conhecida fonte que se tornou bastante controversa na interwebs de uns tempos para cá, depois de ser exaustivamente usadas em sites, apresentações em Power Point e em vídeos de viagens da família, pode ter um uso útil. Segundo uma pesquisa da Universidade de Princeton, nos EUA, fontes ou estilos de fontes que são particularmente difíceis de ler na verdade ajudam a aprender.

Para chegar à essa conclusão, o organizador do estudo, o graduando Connor Dieman-Yauman, fez um teste interessante. Ele criou três espécies fictícias de aliens e escreveu informações (nome e características físicas) sobre eles, distribuindo para 28 voluntários em uma folha de papel. Parte das folhas de papel tinham informações escritas em Arial, parte em Comic Sans MS e o resto em Bodoni MT. Ele deu 90 segundos para que os voluntários memorizassem as características físicas e seus correspondentes nomes. Depois de 15 minutos de distração, ele pediu para que escrevessem de volta o que tivessem memorizado.
O resultado final? Os que receberam a folha de papel com as características em Comic Sans ou Bodini MT fixaram 14% mais informações do que os que leram as informações em Arial.


Então se você é estudante e tem um texto longo de alguma matéria para ler, copie-o e cole no seu editor de textos favorito, selecione tudo, chute o Times New Roman pro lado selecione a famigerada Comic Sans. Os pesquisadores de Princeton garantem que dessa forma as informações ficarão bem mais fixadas na sua cachola.O grupo também testou a teoria em salas, com 6 professores de escolas no estado de Ohio. Eles escolheram três fontes complicadas de ler: Haettenschweiler, Monotype Corsiva e a Comic Sans. Depois pediram que os professores apresentassem para parte das suas turmas os materiais impressos com essas fontes e o resto das turmas receberiam o material em fonte padrão. No final dos testes, em que participaram no total 222 estudantes de ensino fundamental, aqueles que receberam o material com fontes difíceis tiveram notas mais altas do que os que leram tudo em fontes fáceis de ler.
Com informações: GawkerLiveScience.